(in)delicadeza de amar.

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sábado, 30 de junho de 2012

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Você não ama aquele homem, você ama o amor. Não, querida! Você não o quer para sempre, o que você quer é um amor que dure a vida inteira.
É por isso que a dor de cotovelo sarou rápido. Eis a explicação para o seu apego num estalo.
Até entendo, menina. A gente cresce assistindo a Branca de Neve, lendo a Cinderela, querendo o vestido da Bela Adormecida. A gente quer ser a dama de honra no casamento da tia, a noivinha na festa junina do colégio, a Bela na peça de teatro. A gente passa pela adolescência com todo mundo questionando sobre um possível namorado e chega à vida adulta com a cobrança de achar um parceiro, como se os príncipes dessem sopa por aí, tal qual nos contos de fadas.
Não se culpe. No fundo, todo mundo faz isso de vez em quando. Forjar amor é quase uma estratégia de sobrevivência.
Mesmo assim, sugiro que você pare com isso. Pare enquanto é tempo.
Não gaste frases de amor com qualquer flerte, não desperdice declarações com quem só lhe inspira um semi-sorriso, não engane e não se deixe enganar.
Sinta sem pressa, ignore as aparências e continue acreditando. Essa é a receita, menina. Porque achar o amor é fácil, complicado mesmo é achar alguém para amar.


Flávia Queiroz

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